julho 24, 2008

É inútil!

Eu vi e pensei: "para que serve?"

Não sabia mesmo. Talvez soubesse lá no inconsciente, mas lá tão longe que parecia intuição.

Para que serve? Para que serve?

Remoía-me. Precisa servir? Se não precisa, me angustia. Tem que servir!

A busca da utilidade dos concretos e dos abstratos me corrói.

julho 20, 2008

Cumplicidade.
No amor,
no crime.
Nos atos ilícitos,
nos casos íntimos.
Por dias felizes,
por fatos críticos.

Na cumplicidade,
uma vírgula,
um risco.

julho 10, 2008

Não sei

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

P.S. Este poema é atribuído na net à Cora Coralina. Não consegui confirmar essa informação. De qualquer forma, achei lindo, simples e delicado. E faz sentido que tenha sido escrito por uma mulher. Que seja Cora.

julho 09, 2008

Winehouse

Essa menina é mesmo fantástica. Adoro a voz dela.

Há tempos não via um cantor fazer fama por ser realmente bom e não por simples marketing e jabá.

julho 07, 2008

Visitas

De vez em quando a tristeza me visita.

Uma vez, ela fez umas cócegas e me levou a rir com amargura.

Outra, me deu um cansaço tão grande que fiquei com preguiça de abandoná-la.

Agora não sei.

Já me disseram que dessa vez não foi a tristeza, mas a melancolia que me procurou.

Mas não seriam a mesma?, perguntei. Se não a mesma, parentes muito próximas. Mais que primas, mais que irmãs. Talvez gêmeas. Parecem-se muito, mas jamais são realmente idênticas.

A melancolia me visita com mais freqüência talvez.

Às vezes com motivo, às vezes sem.