junho 02, 2008

Ponte Aérea

Labirintos de algodão se formaram em minha frente. Já os tinha visto antes, mas nunca percebi que eram labirintos. O azul em volta, tão calmo, dava a certeza de que o branco era doce. Mas os labirintos se formaram em minha frente, eram óbvios, eram labirintos. Vários. E cada vez que desvendava um, outro aparecia. Aqueles enigmas intermináveis, infinitos como o céu, me angustiaram. Depois, entristeceram-me. Depois, deixaram-me pensativa. Depois, intrigaram-me. E é nesta estágio em que me encontro hoje.