outubro 19, 2009
Noturno
Triste como a quase pureza da alvorada, que consome a névoa e dilui e seca o orvalho. Traz a dura luz do dia, esquece a poesia, ouve os carros, inala o gás carbônico, come o enlatado. É sol do meio-dia. Derrete os miolos. Produz suor, exala o sebo.
A noite é poética. A lua. As estrelas escondidas.
Um noturno de Chopin nunca seria às 10 horas da manhã.
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