mas Pasárgada, nira, é ser ou estar? que verbo? você sabe que no princípio foi o verbo... que haja terra... e houve.
nessa semana, indo do rio para recife, lembrei de você no avião. lendo um poema de fereira gullar que diz:
Meia noite. Fim de um ano, início de outro. Olho o céu: nenhum indício.
Olho o céu: o abismo vence o olhar. O mesmo espantoso silêncio da Via-Láctea feito um ectoplasma sobre a minha cabeça: nada ali indica que um ano novo começa.
E não começa nem no céu nem no chão do planeta: começa no coração.
Começa com a esperança de vida melhor que entre os astros não se escuta nem se vê nem pode haver: que isso é coisa de homem essse bicho estelar que sonha (e luta)
2 comentários:
mas Pasárgada, nira, é ser ou estar?
que verbo?
você sabe que no princípio foi o verbo... que haja terra... e houve.
nessa semana, indo do rio para recife, lembrei de você no avião. lendo um poema de fereira gullar que diz:
Meia noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.
Olho o céu:
o abismo vence o
olhar. O mesmo
espantoso silêncio
da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça:
nada ali indica
que um ano novo começa.
E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.
Começa com a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
essse bicho
estelar
que sonha
(e luta)
sempre que vejo vc online tenho a esperança de que algo novo apareça aqui!
:)
beijo,
nira...
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