agosto 31, 2006

Morfeu

Sono. Os olhos fecham apesar da luminosidade e dos ruídos constantes à sua volta. Mas ela nem sente. Ouve umas palavras soltas, que pouco significam: gestãããão... fixaaaa... esforçççç...

Manter as pálpebras abertas é quase tão complicado quanto o que o professor diz. Mover um músculo, levantar um dedo, separar o lábio inferior do lábio superior. São muitos músculos.

O sono é sagrado, pensa - ou sonha, não tem certeza. Nada mais correto do que respeitar o sono. A essência sobre a matéria. O desejo sobre a obrigação. Conforta-se. Aconchega-se. Enfim, dorme.

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