agosto 13, 2006

Arte

A arte purifica a alma e traz de volta a realidade. É essa a minha sensação ao término da Festa Literária de Parati.

A arte é necessária para nos lembrar de quem realmente somos, do que realmente queremos. Ela é o real. Ou, como disse a Adélia Prado, de quem me tornei fã, é a transcendência de que tanto precisamos para viver.

É como se a rotina e o dia-a-dia duro das escolhas "racionais" empoeirassem nosso olhar e precisássemos da arte como uma espécie de limpador de um para-brisa sujo, para tornar a realidade mais visível, para nos lembrar do que é real: além da nossa razão, a nossa emoção - principalmente.

A música, a literatura, a poesia, as artes plásticas, o cinema são necessários como é necessário comer e trabalhar para sobreviver.

Às vezes esqueço disso. Não queria.

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