Rio de janeiro, fevereiro e março
Havia um sentimento vago, fantasioso e mesmo literário de que se morresse naquele momento, caindo sobre as águas da Guanabara, não morreria.
A morte passava-lhe ao longe e, ao mesmo tempo, era-lhe íntima. Temia e desejava o limite, porém, inexplicavelmente.
Como é linda e fabulosa a minha cidade. Como sou triste longe dela. Ao menos, neste momento, acho. Vendo-a quase completa. Vendo-a inacreditavelmente ainda mais bela. Sob a ponte aérea, a ponte marítima e a ponte terrestre.
As águas negras da Guanabara.
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3 comentários:
olá, nira... descobri que você tem um blog, graças ao blog de uma amiga que temos em comum...
:)
estive em são paulo nessa semana e caminhando na paulista, varrida por uma fina chuva, lembrei de você. pensei: seria bom cruzar com a nira por acaso nessas ruas. mas não aconteceu.
da próxima vez que eu for levarei seu telefone comigo.
beijo, toinho
Oi Toinho! Faça isso sim! Já que o acaso não ajudou, não deixe de me ligar em próxima visita a essa terra cinzenta.
Beijo!
eu irei na próxima quarta-feira, nira.
talvez eu volte no mesmoo dia, mas de repente a gente almoça.
mande-me seu telefone. meu email é toinho.castro@gmail.com
beijo
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